19 Oct 2010

McCann Book Ban Lifted - Freedom has returned to Portugal



O Tribunal da Relação de Lisboa revogou a providencia cautelar interposta pelo casal McCann contra o livro do ex coordenador da PJ Gonçalo Amaral, o Tribunal ordenou a imediata reposição do livro nos pontos de venda.

The Court of Appeal of Lisbon overturned the injunction filed by the McCann couple against the book written by the former PJ coordinator Gonçalo Amaral, the Court ordered the immediate replacement of the book at the usual sale points.

will be updated...


13 Jun 2010

PJGA Statement on the «Madeleine Foundation»



As of 12 June 2010 no donations made by Mr. Anthony Bennett or by the «Madeleine Foundation» had arrived to the ‘Citizens for the Defence of Rights and Freedoms - Project Justice Gonçalo Amaral PayPal account or Bank Solidarity account.

Whatever Mr. Bennett is claiming, and the recent «Madeleine Foundation» proposals (click on the left image to read) are not supported in any way by the ‘Citizens for the Defence of Rights and Freedoms - Project Justice Gonçalo Amaral’ nor by Mr. Gonçalo Amaral.

The unauthorized use of the PJGA's Legal Defence Fund details by the «Madeleine Foundation» and/or by Mr. Bennett as if that organization and/or individual partakes with the ‘Citizens for the Defence of Rights and Freedoms - Project Justice Gonçalo Amaral’ is undesirable and unwanted.


Extract from the PJGA Manifest
published on 11.06.2009

«The book “Maddie: A Verdade da Mentira” was subject to an injunction that sought not only the suspension of sales of the book and the DVD that was based on it, but also of any and all divulgation of the thesis that is defended by Dr. Gonçalo Amaral, author of the book and former Judiciary Police coordinator, about the ‘Madeleine McCann’ case.

Through this action, a ban was imposed not merely on the written work, but on an entire line of thought: the expression of an opinion, based on the facts of a police investigation; a rational, responsible, mature decision.

Nonetheless, said injunction was merely the tip of an iceberg. In the main action that it refers to, Madeleine’s parents seek to extort the sum of 1.2 million Euros from Dr. Gonçalo Amaral – an astronomical amount that is out of any proportion, both legal, and ethical.

A second injunction succeeded in apprehending belongings and professional income from the defendant, stifling his capacity to respond in financial terms, given the fact that judicial and process costs are indexed to the value that is demanded through the main action. In this manner, stripped of his freedom of expression and economically asphyxiated, the siege on a Man who, at huge personal and family cost, seeks nothing more than the reopening of a judicial process, in order to conclude an investigation that so many consider has been cut off halfway through, closes in.»

The Legal Defence Fund/Solidarity Account was constituted to support Gonçalo Amaral in his struggle to regain his inalienable Right to Freedom of Expression as consecrated in the Portuguese Republic’s Constitution exclusively through the payment of judicial expenses and whenever it is proved necessary.

Cheques or donations made out personally to Gonçalo Amaral and/or to his family members are not accepted, and will be returned.

Financial resources that are deemed excessive in the future will be delivered to a social institution, dedicated to support children in need.

More information at Press Release – Defence Fund and Charter of Principles.


21 Apr 2010

Gonçalo Amaral at the Lisbon Book Fair on May 1


For the first time, editor Planeta will have their own booth at the Lisbon Book Fair that will take place between the 29th of April and the 16th of May, at Parque Eduardo VII.

Their presence at the event will include the sale of over 70 book titles and the promotion of autograph sessions with authors, according to the editor.

At the editor's booth, the public will be able to find works by Juan José Millás («The World» and «The Objects Call Us»), crime novels (from Donna Leon to Alan Bradley), historic thrillers (by Glenn Cooper, Gongora, etc.), «Firmin» (by Sam Savage), «Uma Noite Não São Dias» (by Mário Zambujal) and «Morrer é Só Não Ser Visto» (by Inês Barros Baptista), among others.

In childrens' and juvenile literature, Geronimo, Tea Stilton, Cassandra Clare and L.J. Smith are some of the highlighted authors.

The autograph sessions will include the presence of Gonçalo Amaral, who will be available on the 1st of May, at around 4 p.m., to sign «The English Gag» (written following the Maddie Case).

On the 2nd of May, at the same time, Inês Barros Baptista («Morrer é Só Não ser Visto») will be present.


source: Diário Digital, 21.04.2010


6 Apr 2010

PayPal account restored

Projecto Justiça Gonçalo Amaral is pleased to inform that the Paypal account is again in operation.

We apologise for the inconvenience, and thank you for your understanding and your continued support.



12 Mar 2010

Justiceiro com equívocos

A opinião de Fernando Sobral

Sousa Tavares transformou o seu programa num território de equívocos. Quando se esmaga quem não tem poder não se está a fazer justiça. Está a transformar-se um espaço opinativo numa caça às bruxas sem sentido.

Num dos melhores momentos de humor da série ‘Os Simpsons’, Bart e Lisa discutem acaloradamente e Homer tenta separá-los. Um deles diz: “Pai, estávamos a discutir para ver qual gostava mais de ti”. Homer fica desvanecido e diz: “Que bonito”. Aí Bart esclarece: “Ela diz que sou eu e eu digo que é ela”. Em Portugal, neste momento, não deve existir muita discussão sobre quem gosta mais de ‘Sinais de Fogo’ de Miguel Sousa Tavares. Porque poucos devem enaltecer as virtualidades do programa, que alegadamente foi buscar inspiração à elegância estilística de Jorge de Sena. Algo que o locutor não cumpre, com o seu estilo estridente típico da artilharia de costa. Esse é o primeiro dos equívocos do programa.

Miguel Sousa Tavares pode querer fazer de Zorro, o Justiceiro, mas aí tem sucedido o segundo equívoco: foi mal preparado para a entrevista com o primeiro-ministro e, depois, descarregou a fúria dos deuses num ex-inspector da PJ, que não podia falar por imperativos legais e porque o locutor não o deixava. O terceiro equívoco sucede depois: deve haver programas justiceiros (da FOX à televisão brasileira existem aos quilos), mas eles costumam ser contra os poderosos e não contra os que não têm poder. Miguel Sousa Tavares pensa que o justicialismo deve ser ao contrário. Talvez por isso tenha visto que a cadeira onde estava Sócrates era mais favorável para o entrevistador e tenha mudado de lugar.

É um conceito válido, mas a partir de agora quem tiver a mínima noção de que vai ser achincalhado como Gonçalo Amaral não irá ao programa. Donde só sobrarão entrevistados que possam ser louvados pelo locutor. Daí decorre o quarto equívoco: para que é que a SIC precisa de um programa justiceiro se lá só irão os que desejam ser apaparicados? Talvez Judite de Sousa não estivesse à espera de um confronto tão fácil à segunda-feira. Se apostar em histórias de emoção no seu ‘Vidas Contadas’, acantonará ‘Sinais de Fogo’ num ‘western’ onde o justiceiro tem balas de pólvora seca. A partir de agora ver-se-á para que lado cai o coração dos espectadores.

in Correio da Manhã - 12.03.2010


9 Mar 2010

Miguel Sousa Tavares: jornalista ou juiz?


“Joana Cipriano viveu no Concelho de Lagoa, na Freguesia de Porches. E foi assassinada, conforme foi provado em Tribunal. E Madeleine McCann? Quem garante a sua morte ou o seu rapto? Sousa Tavares? Se tem certezas absolutas que as revele. Caso contrário, que se cale e deixe correr o curso natural das coisas! Mais tarde ou mais cedo se saberá o que aconteceu. E a verdade virá, tenho essa convicção, de Inglaterra… onde, também está a verdade sobre o caso Freeport! Verdades de que já ninguém tem dúvidas.”

Por: Arthur Ligne

O lançamento do programa “Sinais de Fogo” de Miguel Sousa Tavares na SIC, de tão badalado na TV e na Rádio, levou muito boa gente a optar pelo seu visionamento, dada a reconhecida truculência do jornalista, porque todos nós gostamos de pessoas e de jornalistas desassombrados, inteligentes, corajosos, independentes, capazes de dizer meia dúzia de verdades. Era essa a ideia que sempre tivemos do jornalista e escritor Sousa Tavares. Aliás, revejo-me um pouco, apenas um pouco, no jornalismo do Miguel que, segundo li há dias, tem 30 anos de carreira. Eu apenas tenho 54!

Não deixou de me surpreender, contudo, ter escolhido para sua primeira vítima o PM José Sócrates! Vítima? E fê-lo de maneira muito distante daquilo que se lhe conhece. Não foi aguerrido, nem combativo. Foi demasiadamente pacífico, deixou que Sócrates passasse a sua lenga-lenga sem eira-nem-beira, de tão estafada e nada convincente. Ninguém acredita, nem ele próprio, naquilo que diz. Não é um político fiável.

Para mim, que tenho “fado” a mais na profissão, o jornalista fez um favor ao político. E agora, segundo correu na imprensa, sabe-se porquê: são amigos! Não era aquilo que as pessoas esperavam. Esperavam, sem dúvida, que o jornalista “espremesse” o político e cidadão José Sócrates fazendo-lhe as perguntas que dez milhões de portugueses gostariam de fazer: os casos “Freeport”, “Face Oculta” a sua licenciatura em engenharia e tantas outras dúvidas que pairam na sociedade civil e política.

O jornalista, que tem capacidade para tanto e muito mais, deixou-se ir na onda. Foi enganado pelo PM? Acho que não. Foi submisso. Essa submissão levou-o a dizer, várias vezes, que a liberdade de imprensa em Portugal não está em risco. Pudera!

Seja como for, tenho para mim que Sócrates está ferido de morte política e que não acabará o seu mandato! Alguém (ou ele mesmo) se encarregará de o derrubar do poder quase totalitário que criou numa regime que é tudo menos socialista, como sistema de reformas sociais que visam especialmente uma nova distribuição das riquezas… mas a realidade é bem diferente porquanto os ricos estão cada vez mais ricos, os pobres cada vez mais pobres e a classe média está a desaparecer, o que não é bom augúrio numa sociedade cada vez mais dependente dos mais diversos subsídios e benefícios fiscais e outros.

Logo, Miguel Sousa Tavares poderia ter ido fundo nas questões a apresentar ao ainda PM de Portugal.

Para o segundo programa “Sinais de Fogo”, foi anunciada a presença do ex-Inspector da PJ Gonçalo Amaral, o polícia de investigação que liderou os casos de Joana Cipriano e Madeleine McCann!

E quando todos pensávamos que Miguel pretenderia um pouco mais sobre a investigação e os seus contornos políticos, quanto ao seu julgamento e ao caso do desaparecimento de Madeleine McCann - e, muito provavelmente quanto ao hipotético envolvimento político bilingue no mesmo - o jornalista assumiu a dramática e severa condição de juiz - um mau juiz, deve ser dito - e “aplicou” a pena máxima do silêncio ao ex-inspector da PJ, fazendo perguntas com respostas impossíveis e dando opiniões pessoais às quais Gonçalo Amaral não podia responder, por imposição do Tribunal. Foi uma cobardia e um esgar de pouca (ou muita) inteligência, conforme se queira apreciar a premeditada actuação do jornalista...

Mais: o jornalista introduziu, também, o caso da morte da Joana Cipriano e foi mais longe ao afirmar que a mãe confessou o crime à custa de muita pancadaria! Nós, que andamos nisto há muitos anos, sabemos como funcionam as defesas e as acusações em Tribunal. E cada vez será pior, para mal dos Tribunais e da justiça, que se quer justa e independente.

Miguel Sousa Tavares não foi independente! Longe disso. Especialmente quando levantou suspeições e não deu oportunidade ao entrevistado de responder a qualquer delas.

Segui, como jornalista (e no terreno) ambos os casos. Escrevi sobre ambos. Com ponderação, já que não nos cabe julgar, mas noticiar, opinar com independência a partir de factos obtidos através de investigação jornalística, coisa que Miguel não terá feito, presumo. Mas que muitos outros jornalistas fizeram. Tomar posição, sim, a partir de factos comprovados, quando temos certezas absolutas. Joana Cipriano viveu no Concelho de Lagoa, na Freguesia de Porches. E foi assassinada, conforme foi provado em Tribunal.

E Madeleine McCann? Quem garante a sua morte ou o seu rapto? Sousa Tavares? Se tem certezas absolutas que as revele. Caso contrário, que se cale e deixe correr o curso natural das coisas! Mais tarde ou mais cedo se saberá o que aconteceu. E a verdade virá, tenho essa convicção, de Inglaterra… onde, também está a verdade sobre o caso Freeport! Verdades de que já ninguém tem dúvidas.

Apesar de o Tribunal ter determinado que o livro sobre Madeleine McCann não pode ser vendido… serão muitos os milhares de portugueses que o possuem. Eu também. E ainda bem que assim é.

Resumindo, direi que Miguel Sousa Tavares crucificou, desnecessária mas ostensivamente, o ex-Inspector Gonçalo Amaral, fazendo-o vilão e, com suavidade preocupante, retirou Sócrates da cruz das acusações graves que sobre ele pendem.

Mais do que dois pesos e duas medidas, o que é pena num jornalista afinal tão vulgar como qualquer outro!


em Editorial da Gazeta da Lagoa - semana de 8 a 14 de Março 2010 [edição em papel]


5 Mar 2010

Sinais de Incêndio



Confirmaram-se as piores expectativas pressupostas no meu artigo anterior. A entrevista a Gonçalo Amaral em Sinais de Fogo foi um enxovalho ao jornalismo (SIC, 1/3). Sousa Tavares convidou o ex-investigador do caso Maddie para o humilhar, para verter sobre ele as suas próprias opiniões, para o calar. Não entrevistou, opinou, e se chegou a perguntar não deixou responder: era ele mesmo quem tinha muito para dizer.

Ao comportamento arrogante e antijornalístico, somou-se a falta de rigor no conhecimento, não só de detalhes, como de aspectos importantes do caso. O comportamento do jornalista foi ainda mais lamentável tendo em conta que Amaral estava judicialmente limitado na sua liberdade de expressão, pelo que não podia responder a questões levantadas pelo enfurecido Tavares nos seus comentários.


Eduardo Cintra Torres



in: Público, 05.03.2010 (edição em papel)



Entrevista de Gonçalo Amaral na SIC, a 1 de Março, Com Miguel Sousa Tavares


««« OPERAÇÃO de LIFTING »»»

Na noite de 1 de Março anunciava-se com exuberância a segunda edição de Sinais de Fogo, na SIC, com Gonçalo Amaral como convidado.

Uma semana antes, a edição-estreia decorrera com um Miguel Sousa Tavares quase submisso, quase irreconhecível, a entrevistar o 1º Ministro José Sócrates.

Talvez por isso, a reacção do Jornalista-entrevistador fosse agora expectável: dizimar liminarmente uma vítima fácil – o polícia amordaçado pelos tribunais portugueses, fragilizado pela desconcertante Providência Cautelar, exonerado de uma investigação que urge ser reaberta, desrespeitado por alguma comunicação social manipulada por uma agenciazeca de relações públicas chamada Lift – os agentes encarregados e remunerados pelos McCann para tentar manter impoluta a imagem do casal inglês que em Maio de 2007 foi suspeito de ocultar, segundo investigação conduzida pela Polícia Judiciária, o cadáver da filha Madeleine, na Praia da Luz, no Algarve.

Havia, portanto, que manter elevados os níveis de audiência, havia que reconfortar o ego de um “herói” recém chegado da TVI, manter o “mito” de Miguel Sousa Tavares – Jornalista, Jurisconsulto, Escritor, Opinion Maker, Opinion Leader.

Contudo, eis senão, quando inesperadamente qualquer coisa correu muito mal ao experimentado comunicador, que, nervoso, tenso, inseguro, instável, se descontrolou e após demonstrar desconhecer a totalidade do conteúdo do 1º livro de Gonçalo Amaral – “Maddie, a Verdade da Mentira”, não conseguiu imprimir um fio condutor à entrevista e permanentemente interrompeu o ex-inspector da Polícia Judiciária, tentando impedi-lo de completar uma resposta que fosse. Foi deselegante. Foi insuportável. Foi incómodo.

E foi muito pouco profissional, seguramente desastroso para os intentos da SIC e de todos quantos pugnam nessa estação de Televisão por uma Informação isenta e de qualidade.

Curiosamente, menos de duas horas depois do final de Sinais de Fogo, a própria SIC on-line apresentava já, mais de 120 comentários pouco abonatórios no que concerne à prestação de Miguel Sousa Tavares, zurzindo forte e feio na competência de quem estará certamente pouco tempo mais com a incumbência de conduzir um programa em horário nobre na SIC generalista, isto é, falando, formando e informando milhões de telespectadores.

Se é profundamente lamentável que um qualquer Jornalista se comprometa realizar um trabalho e não tenha o brio profissional de ler com atenção o livro em análise, pior será quando o Jornalista em causa, ainda por cima seja, também ele, autor. Que vergonha!

Pois se o efeito pretendido era desacreditar Gonçalo Amaral, a sua tese de ocultação de cadáver e destruir a opinião cada vez mais favorável que o público tem sobre o simpático polícia… o resultado foi francamente contrário. Aí terei de agradecer ao meu ex-colega de Faculdade a “boleia” sensacional que a entrevista proporcionou em horário nobre, uma vez que toda a gente percebeu que o homem está carregado de razão, que não o deixam falar, por alguma manhosa razão e que o seu silenciamento forçado é conveniência de alguém que se esconde atrás de altos interesses. (Ai… que eu me ia enganando e já ia a escrever “interesses de estado”…).

Mas – e diga-se em abono da verdade – três são, inequivocamente, os motivos de mérito que cabem a Miguel Sousa Tavares, ainda que não exclusivamente a ele:

1 – Ficou absolutamente demonstrada a coragem de Gonçalo Amaral, a sua verticalidade e dignidade (até o segurança da recepção da SIC confessava: eh pá, se fosse comigo, eu arrancava e deixava-o a falar sozinho!);

2 – Sousa Tavares, ainda que a custo, explicitamente reconheceu que Gonçalo Amaral escreveu o livro no pleno exercício dos seus direitos (o que deve ter deixado a contorcer-se com dores interstícias a advogada dos ingleses, Isabel Duarte);

3 – Sousa Tavares explicitamente reconheceu que nunca em lado algum, Gonçalo Amaral escreveu, deu a entender, ou difamou os pais da menina desaparecida, afirmando terem sido eles os autores da sua morte.

A verdade vai ganhando força.
A sua hora está a aproximar-se inexoravelmente.
Será infalível e a verdade virá ao de cima.
Já não será surpresa. Será só LAMENTÁVEL!
Nem mesmo os pais da menina se chocarão com as notícias que aí vêm… Eles sabem bem ao que aqui me refiro. Suponho que eles conheçam a verdade melhor que ninguém!

Querem apostar?

Quando isso acontecer, não vai haver LIFTing possível. E mesmo que se não cumpra a célebre fórmula de crime e castigo, pesarão para sempre as consciências de todos quantos objectiva e subjectivamente estiveram implicados nas manipulações e maningâncias para ocultar a verdade, como se oculta o cadáver de uma pobre criança.

Sim… o processo será reaberto, mais tarde, ou mais cedo.

Sim… o inqualificável Alípio Ribeiro não mais manipulará conforme as conveniências dos mais poderosos.

Sim… os 1ºs ministros não ocupam eternamente os seus cargos.

Nessa ocasião, Miguel Sousa Tavares, irei cumprimentar-te com uma cínica palmadinha nas costas e dir-te-ei para teres cuidado com o pâncreas! Nessa altura, irei lembrar-te que um dia foste um “mito”, mas… com pés de barro, ou pés de alguma outra substância viciante…

A 1 de Março de 2010 acabou-se o “mito”.


Luís Arriaga

24 Feb 2010

A Não Decisão


Mantém-se a Providência Cautelar

A decisão não nos surpreendeu, dado que a Justiça deixou de ser o que era e passou a ser um jogo de conveniências e compadrios, moldada para servir os interesses dos mais poderosos.

Respeitamos a decisão da jovem Juíza, porém, não concordamos com ela, manifestando veementemente a nossa discordância e referindo que não será por se perder esta batalha que se não irá ganhar a guerra.

O Dr. Gonçalo Amaral irá recorrer da decisão comunicada na manhã do passado dia 18 de Fevereiro de 2010, mantendo injusta Providência Cautelar.

Aliás, a decisão foi a de manter tudo, raciocínio e argumentos já antes expostos. Ingenuidade? Dir-se-ia que foi uma decisão de não decisão. Esta é a nossa legítima opinião e temos direito a ela. Não temos de concordar com o decidido, já que os Juízes, à semelhança de toda a gente, também erram, também se enganam e também se expõem às pressões dos mais poderosos.

Nada escrevemos até que a decisão fosse tornada pública para não sermos acusados de pretender influenciar por nenhuma via, fosse quem fosse.

Porém, a partir de agora sentimos a conveniência de alterar a postura face às calúnias de que o Dr. Gonçalo Amaral foi alvo, mesmo em Tribunal. Ele, as suas testemunhas e até algumas das pessoas que serena e educadamente assistiram às sessões do referido julgamento. Calúnias que passaram em claro, sem que tivesse surgido um imediato reparo à teatral, arrogante e ignóbil compostura da advogada do casal inglês, aquando por exemplo, das alegações finais. Também, em boa verdade, não foi só o Dr. Gonçalo Amaral que foi atingido por tal decisão judicial. Foi todo um povo, desrespeitado na sua dignidade, e que vê posta em causa a sua Liberdade de Expressão.

Temos brio, orgulho, estima e amor próprio. E temos memória e temos coragem e sobretudo temos tempo...

Na altura adequada saberemos apontar o dedo indicador. Lá nos encontraremos todos na esquina do tempo e mesmo que todo o percurso nos custe muito esforço, muitos sacrifícios, riscos e provocações, saberemos lutar e estamos certos de que no final a vitória nos sorrirá ainda mais saborosa.

Contudo, a todos quantos confiaram na capacidade de desmontar uma cabala, de desmascarar uma hedionda mentira, de arrancar as mordaças com que nos querem calar, a todos quantos confiaram no que se escreveu no livro “Maddie – A Verdade da Mentira”, a todos quantos demonstraram inequivocamente apoio ao Dr. Gonçalo Amaral, o nosso MUITO OBRIGADO e a promessa sagrada de que continuaremos com renovado vigor a pugnar pela nossa posição até que se faça justiça e a verdade venha a ser conhecida por todos e punidos aqueles que já foram arguidos, que serão sempre suspeitos de ocultação de cadáver e que há muito deixaram – eles sim – de procurar a quem sabem, em sua perfeita consciência, que já não é encontrável, simplesmente porque já não está neste mundo! A nós, legitimamente parece-nos que tais 'senhores' estão mesmo muito mais interessados em lucrar com a desgraça da filha e encher o pecúlio com os chorudos donativos de meia dúzia de apaniguados.

A nossa luta vai continuar, e não calaremos a verdade que continuaremos a perseguir, porque só assim faz sentido tudo por quanto nos temos batido com a verticalidade a que a nossa coluna vertebral obriga.

Em breve daremos notícias.

Luís Arriaga
23 de Fevereiro de 2010




22 Feb 2010

"A Mordaça Inglesa": Sessões de apresentação da obra



Calendário de eventos para esta semana, com a presença de Gonçalo Amaral:

23.02.2010, terça-feira – Faro
Local: Biblioteca Municipal de Faro, pelas 18h00

24.02.2010, quarta-feira – Fafe
Local: Biblioteca Municipal de Fafe, pelas 21h00

25.02.2010, quinta-feira – Guarda
Local: Auditório da Guarda, pelas 21h00

26.02.2010, sexta-feira – Coimbra
Local: Clube Parque de Campismo, pelas 20h00

27.02.2010, sábado – Viseu
Local: Palácio do Gelo, pelas 17h00




«Surge da minha indignação perante o peso da censura a estilhaçar os direitos fundamentais do ser humano. Não desejo o papel de vitima mas recuso-me a ser submisso. E não posso silenciar ou deixar cair no esquecimento valores universais que conferem ao Homem a sua verdadeira dimensão. E é por isso que a minha indignação não deve ser solitária. A luta contra a censura é urgente e nasce da vontade de todos.

Mais do que um protesto de um homem amordaçado, pretendo, sobretudo, defender a liberdade de expressão com o direito de formular livre e responsavelmente pareceres, conceitos e convicções. A história de um livro proibida precisa de ser contada. Em nome da liberdade e da responsabilidade.»

Gonçalo Amaral, in 'A Mordaça Inglesa'


19 Feb 2010

Information concerning the Defence Fund for Gonçalo Amaral

The PayPal account is temporarily suspended due to a delay in the verification of that account. We await a credit card number that is necessary in order to validate the PayPal account.

We hope to have this situation resolved within the next few days.

In the meantime, you can donate by bank wire transfer, using the following bank details:

BPI – Banco Português de Investimento, Sete Rios branch, in Lisbon

IBAN: PT 50 0010 0000 438 0385 000 1 62
Swift: BB PI PT PL

If you need any additional information, please be so kind as to contact Project Justice Gonçalo Amaral per email.

We thank you for your continued support.

Fnac Chiado: A Mordaça Inglesa - A História de um Livro Proibido

Hoje, às 18:30, apresentação do novo livro de Gonçalo Amaral, "A Mordaça Inglesa - A História de um Livro Proibido", na Fnac Chiado. Com a presença do autor, apresentação por Dr. Paulo Sargento.

Este livro surge da indignação do autor perante aquilo que considera ser "o peso da censura a estilhaçar os direitos fundamentais do ser humano."  Não querendo ser silenciado, nem deixar cair em esquecimento Gonçalo Amaral considera que a sua indignação não deve ser solitária, e por isso faz chegar até nós A Mordaça Inglesa, dando conta de tudo o que envolveu a publicação do livro polémico A verdade da mentira relativamente ao caso Maddie. Mais do que um protesto de um homem amordaçado, este livro pretende, de acordo com o autor, defender a liberdade de expressão como o direito de formular livre e responsavelmente pareceres, conceitos e convicções.

«Gonçalo Amaral não é um personagem. É o atrevimento da verdade. É o desafio da verdade. Mesmo que não a conheça totalmente. Ele sabe aquilo que mais ninguém sabe sobre os destinos ocultos de Maddie. E nem vale a pena tapar o sol com a peneira, pelos vistos a única obsessão dos pais da criança, pois como replicava invariavelmente Sherlock Holmes ao seu incontornável amigo Dr. Watson, o método dedutivo aplicado aos factos, desde que se entendam em conexão, torna-se elementar, mesmo para o mais estúpido dos seres vivos, que se a acção A produziu o resultado B, se o resultado B é coerente com a consequência C, logo A está relacionado com C. É elementar! Aristóteles formulou este raciocínio sob a forma de silogismos, Edmond Locard, pai da investigação criminal moderna, recuperou-o para se tornar instrumento de todas as polícias de investigação do mundo inteiro e os resultados estão aí. Até o CSI, escrito sob a forma de ficção do futuro, evoca Locard. É o verdadeiro Deus da investigação criminal. Sem excepções. Seja para a PJ portuguesa, seja para o FBI, seja para a Scotland Yard. Apenas existe uma excepção. Aplica-se a todos os casos criminais menos ao desaparecimento de Maddie. A excepção. A divina excepção que protege os pais para continuarem a farsa. Desde o início das investigações. Nada do que foi explicado pelos «detectives» avençados, nada do que tem a ver com a reconstituição de factos, mais ou menos provados, nada do que é avançado pelos «spin’s», jornalistas avençados, cadeias políticas de protecção, consegue resistir à implacável lógica probatória de Edmond Locard. O instrumento que Gonçalo Amaral utilizou. Nada lhe escapa. Nem a indignação «moral», nem a piedade pateta, nem a fé, nem a propaganda, nem qualquer providência cautelar, consegue espezinhar aquilo que a vida produz, enquanto vida, e Locard nunca deixou de ter razão. Assim como Gonçalo Amaral. Assim como todos os profissionais de polícia que sabem, que são competentes, que dominam as técnicas da investigação criminal.» Dr. Francisco Moita Flores in Prefácio (extracto)


quando: hoje, às 18:30
local: FNAC CHIADO, Armazéns do Chiado. Rua do Carmo, nº 2. 1200-094 Lisboa 

detalhes do livro: 
A Mordaça Inglesa
A história de um livro proibido
de Gonçalo Amaral
Edição/reimpressão: 2009
Editor: Editora Planeta
ISBN: 9789896570507


9 Feb 2010

Mar Largo

 Casal McCann, Igreja da Luz, Algarve - dia 12 de Maio 2007, 
9 dias depois do desaparecimento da filha Madeleine

Um dia, este processo que afecta Gonçalo Amaral e estranhamente o levou à barra dos Tribunais, mas que a todos atinge, será matéria de estudo nas Faculdades de Direito.

Com efeito, este caso será analisado como exemplo de como a verdade pode ser distorcida e de como é possível executar tantas diligências processuais que meramente dão vida a uma mentira insustentável, ampliando prazos e tentando afastar os investigadores, manobrando, manipulando e dando até a entender que o poder judicial perdeu a independência e se subjugou às conveniências de um casal com ligações à política.

Um dia, será impossível continuar a sustentar a mentira elaborada com a perfídia de quem é perverso, frio, calculista e manipulador. Um dia saber-se-á que houve ocultação de muitos factos importantes, que existiu conluio e quais os contornos de um crime hediondo.

Um dia, conhecer-se-ão todos os detalhes da ficção que tinha como objectivo principal, não o aparecimento do corpo da menina (esse, os responsáveis pelo seu desaparecimento sabiam bem que nunca o corpo apareceria, nem renascido das cinzas…), mas sim a eternização de um negócio baseado na falsidade de uma novela de mau íntimo e triste fim.

Um dia, os que cá estiverem, perguntar-se-ão como foi possível enganar tanta gente durante tanto tempo e extorquir fundos com a intenção malévola de calar a verdade.

Um dia, todos conhecerão a história completa, em vários actos, do desaparecimento de uma menina inglesa, em Maio de 2007, na Praia da Luz. Uma história triste e que se lamenta e que certamente causou dor em todos… até naqueles pais que negligenciaram nos necessários cuidados na guarda dos filhos.

Um dia, todos se questionarão sobre como foi possível que os Tribunais se ocupassem não dos criminosos responsáveis pela sua morte, mas sim do polícia que diligentemente investigou e se acercou competentemente da verdade incómoda para as conveniências de uma qualquer ambição desmedida, tortuosa e macabra.

Um dia, este rio que corre aos trambolhões, num leito acidentado e cheio de obstáculos ainda vai desaguar num delta de espantos e de consciências tranquilizadas.

Um dia, este rio vai dar a um mar largo – o oceano da verdade.

Luís Arriaga

Lá estaremos, como habitualmente, no Palácio da Justiça, para assistir às alegações finais, na próxima 4ª feira, dia 10 de Fevereiro, pelas 9h.

22 Jan 2010

O Estranho Caso McCann



por Aníbal Ferreira


Imagine você que era polícia há 30 anos e que investigava o desaparecimento de uma menina inglesa de nome Maddie McCann.

Imagine que todos os polícias, incluindo você, concluíam que a menina morrera e que os pais eram suspeitos de envolvimento na ocultação do cadáver.

Imagine que os pais da menina eram oficialmente declarados suspeitos e que a imprensa inglesa começava a chamar-lhe “bófia cretino”, “amador”, “corrupto”, “incapaz”, “incompetente” e “falhado”.

Imagine que a imprensa inglesa começava a propalar diariamente que você “montou o caso”, “inventou cenas”, “ignorou documentos cruciais”, “dificultou a investigação”, foi “tendencioso”, “cruel” e “mentiroso”.

Imagine que durante meses a fio a imprensa inglesa lhe chamava “saco de batatas”, “bêbado”, “torturador”, “estúpido”, “imbecil” e “infame”, repetindo 418 vezes que você era um “homem vergonhoso” e que a mãe dos seus filhos era uma “prostituta”.

Imagine que a direcção política da polícia não o defendia e que, pelo contrário, lhe retirava a investigação do caso, permitindo que a imprensa inglesa titulasse “Despedido!” e renovasse, com mais violência ainda, todos os ataques já desferidos.

Imagine que o Ministério Público declarava que o processo ficaria a aguardar a produção de melhor prova e que essa declaração era entendida em Inglaterra como uma “absolvição” dos pais da menina, dando origem a mais ataques da imprensa ao “bófia cretino”, “amador” e “corrupto” que “montou o caso”, “inventou cenas” e “ignorou documentos cruciais”.

Imaginou tudo isto? Pois bem, então responda: SE PUDESSE ESCREVER UM LIVRO EM DEFESA DO SEU BOM NOME, ESCREVIA-O?

Agora imagine que o livro era retirado do mercado por atentar contra o bom nome dos pais da menina...



The Strange McCann Case



by Aníbal Ferreira

Imagine you had been a police officer for 30 years and that you were investigating the disappearance of a little English girl named Maddie McCann.

Imagine that all the police officers, including you, concluded that the little girl had died and that the parents were suspects of being involved in concealing the body.

Imagine that the little girl’s parents were made official suspects and that the English press started to call you “bungling cop”, “amateur”, “corrupted”, “inept”, “incompetent” and “failure”.

Imagine that the English press started to announce on a daily basis that you had “manufactured the case”, “made stuff up”, “”ditched vital evidence”, “hampered the investigation”, that you were “biased”, “cruel” and “lying”.

Imagine that for month after month, the English press called you “fat”, “drunk”, “torturer”, “stupid”, “imbecile” and “infamous”, repeating 418 times that you were a “disgraced” man and that the mother of your children was a “prostitute”.

Imagine that the police’s political directory did not defend you and that, quite to the contrary, it took the case investigation away from you, allowing for the English press to print the headline “Sacked!” and to renew all previous attacks with increased violence.

Imagine that the Public Ministry declared that the process would wait for the production of better evidence and that said statement was understood in England as an “acquittal” of the little girl’s parents, prompting even more attacks from the press against the “bungling cop”, “amateur” and “corrupt”, who “manufactured the case”, “made stuff up” and “ditched vital evidence”.

Have you imagined all of this? Well, then answer this question: IF YOU COULD WRITE A BOOK TO DEFEND YOUR REPUTATION, WOULD YOU WRITE IT?

Now imagine that the book was taken off the market because it damaged the little girl’s parents’ reputation…


6 Jan 2010

Unidos Por Uma Causa Justa


Relatório de um Livro Censurado

Não me surpreenderia saber que o livro mais lido em 2009 tivesse sido o “Caim” de Saramago, “4 e 1 Quarto” da Rita Ferro, ou ainda de Dan Brown “O Símbolo Perdido”.

Agradar-me-ia que um qualquer ranking dos actuais best-sellers referisse “A Mordaça Inglesa” de Gonçalo Amaral, pois tal significaria que milhares de pessoas, cientes de que em Portugal se corre seriamente o risco de assistirmos à perda da Liberdade de Expressão, estariam suficientemente sensibilizadas para percorrerem as livrarias, em busca de uma obra essencial para se perceber como de mansinho, pela calada de um processo sinuoso, nas ruas tortuosas e sinistras de um caso judicial pejado de truques processuais, se pode fazer jurisprudência e colocar em risco uma das mais honrosas conquistas revolucionárias de Abril, como a Liberdade de Expressão.

Um qualquer precedente é algo tenebroso, perigosíssimo - inaceitável.

Como no tempo da censura fascista, tal Providência Cautelar implica a perda do direito que cada um tem de se expressar livremente, impedindo o livre debate de ideias. Tudo o que se escreve, ou fala terá afinal de se enquadrar no figurino oficial do Poder, observando a conveniência do que as entidades superiores considerarem correcto!

Um cidadão passou para livro uma tese baseada numa investigação policial, desenvolvida e devidamente fundamentada e sem sequer ter sido ouvido, é alvo de um processo inquisitório que lhe retira o livro do mercado, vê serem-lhe suprimidos os direitos autorais, e assiste silenciado à força, manietado, à vil profanação dos seus bens, das suas contas bancárias e da sua dignidade.

Tais manobras persecutórias configuram só por si, motivo suficiente para inequívoca condenação pública dos causadores de tal destemperança, da falta de zelo e isenção da magistrada responsável pela criticável e absurda Providência Cautelar.

Porém a crise é mais aguda, mais profunda e mais grave, uma vez que coloca a nu todo um sistema judicial que compromete a liberdade e a dignidade de todo um povo, permitindo que uma medida claramente inconstitucional manche impunemente a consciência colectiva de gente que sonhou que os cravos de Abril não mais murchariam.

É por isso que, verdadeiramente unidos por uma causa justa, importa que um grande número de cidadãos compareça de novo nos dias 12, 13 e 14 nos acessos circundantes do Palácio da Justiça em Lisboa, para expressar com veemência a revolta e a disposição em prosseguir a luta pela Liberdade de Expressão, assinalando que em Portugal não mais se tolera a repressão das ideias e dos ideais democráticos.

Com cravos, cartazes, mordaças, ou simplesmente com um sorriso, de cabeça erguida, e o olhar posto no futuro, estaremos presentes conferindo confiança e todo o apoio a Gonçalo Amaral, em mais esta etapa do seu percurso para restabelecer a verdade e os valores a nós devolvidos naquela saudosa madrugada de 1974. Coragem Gonçalo Amaral!

Gonçalo Amigo, estamos Contigo!

Luis Arriaga



Local: Palácio da Justiça, Lisboa, Rua Marques da Fronteira

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